terça-feira, 10 de janeiro de 2017

RELEASE REFERENTE A HISTÓRIA DA ESTRADA DE FERRO BRAGANÇA EM SANTA IZABEL DO PARÁ



ESTE É UM PEQUENO RELEASE DA OBRA QUE ESTOU PRODUZINDO REFERENTE A ESTRADA DE FERRO DE BRAGANÇA VOLTADO PARA O NOSSO MUNICÍPIO.



(Fotografias tiradas em 10/10/1935 na estação de Santa Izabel do Pará)
O livro que estou produzindo intitulado de “Nos Trilhos do Meu Caminho” irá contar um pouco da Saudosa Estrada de Ferro Bragança para com o Desenvolvimento de Santa Izabel- levando em consideração imigrações, povoamento, cultura, cultivo de pimenta do reino etc. Além de contar com mais detalhes a história da autora do desenvolvimento de nossa Amada cidade. Pois se não ocorresse a ideia de construir uma Estrada de Ferro para ligar com o estado do Maranhão (ideia inicial) que somente chegou a Bragança; não teria descoberto várias vilas e povoados insalubres, isolados. 
O espaço geográfico que abrange o município de Santa Izabel é resultado do processo de colonização da área onde passou a Antiga Estrada de Ferro Bragança. Que hoje depois de 83 anos de história de emancipação, talvez cinquenta por cento seja Izabelense de nascimento, enquanto que a outra metade, vindo oriundo de outras plagas, mas que adotaram este lugar, e a consideram como terra de origem.
Pesquisar a história de Santa Izabel é algo fascinante, ainda mais se for sobre a Estrada de Ferro, época áurea de desenvolvimento do nosso município.
A Estrada de Ferro Belém-Bragança que foi inaugurada no ano de 1885 foi um importante meio de transporte de passageiros e cargas do município durante 79 anos (no período de 16 de março de 1885 a 31 de dezembro de 1964).
 Já se foram 52 anos que deixamos de usufruir do nosso s trem, de ver os garotos vendendo variados tipos de iguarias e doces onde se via: a broa, a pipoca, o beijo-de-moça, a tapioca, o amendoim, a paçoca de gergelim, o pirulito, a cocada, a canjica, a pamonha, a castanha de caju, algumas frutas -enfim tudo o que se imaginasse para bem servir o viajante eles traziam
O trem também tinha essa magia de matar e deixar saudades, trazendo e levando seres humanos no seu incansável cotidiano daquela época.
Quantas vezes pessoas da época assistiram a carruagem do Antônio Lemos, sob o comando do cocheiro Sr. Cipriano, passar levando a Superiora ou outra Irmã, logo após à chegada do trem das seis dirigindo-se àquele Colégio
.
 “Jamais poderemos entender como conseguiram acabar com o nosso trem, isto é, com a nossa Estrada de Ferro de Bragança.

A única explicação é que, as vezes o homem não tem limites e nem mede consequências”-  (Frase de Orlando Lino)

                      (Fotografias tiradas em 10/10/1935 na estação de Santa Izabel do Pará)

2 comentários:

  1. Muito legal! Avisa quando teu livro estiver pronto. será um presente para o meu cunhado que trabalhou no desmonte da estrada de ferro Belém-Bragança .

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    1. Olha só... Muito bacana.. quero intrevistar teu cunhado. Onde moras?

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