ESTE É UM PEQUENO RELEASE DA OBRA QUE ESTOU PRODUZINDO REFERENTE A ESTRADA DE FERRO DE BRAGANÇA VOLTADO PARA O NOSSO MUNICÍPIO.
(Fotografias tiradas em 10/10/1935 na estação de Santa Izabel do Pará)
O
livro que estou produzindo intitulado de “Nos Trilhos do Meu Caminho” irá
contar um pouco da Saudosa Estrada de Ferro Bragança para com o Desenvolvimento
de Santa Izabel- levando em consideração imigrações, povoamento, cultura, cultivo
de pimenta do reino etc. Além de contar com mais detalhes a história da autora
do desenvolvimento de nossa Amada cidade. Pois se não ocorresse a ideia de
construir uma Estrada de Ferro para ligar com o estado do Maranhão (ideia
inicial) que somente chegou a Bragança; não teria descoberto várias vilas e
povoados insalubres, isolados.
O
espaço geográfico que abrange o município de Santa Izabel é resultado do
processo de colonização da área onde passou a Antiga Estrada de Ferro Bragança.
Que hoje depois de 83 anos de história de emancipação, talvez cinquenta por
cento seja Izabelense de nascimento, enquanto que a outra metade, vindo oriundo
de outras plagas, mas que adotaram este lugar, e a consideram como terra de
origem.
Pesquisar a história de Santa Izabel é algo
fascinante, ainda mais se for sobre a Estrada de Ferro, época áurea de
desenvolvimento do nosso município.
A Estrada de Ferro Belém-Bragança que foi inaugurada
no ano de 1885 foi um importante meio de transporte de passageiros e cargas do
município durante 79 anos (no período de 16 de março de 1885 a 31 de dezembro
de 1964).
Já se foram 52
anos que deixamos de usufruir do nosso s trem, de ver os garotos vendendo
variados tipos de iguarias e doces onde se via: a broa, a pipoca, o
beijo-de-moça, a tapioca, o amendoim, a paçoca de gergelim, o pirulito, a
cocada, a canjica, a pamonha, a castanha de caju, algumas frutas -enfim tudo o
que se imaginasse para bem servir o viajante eles traziam
O trem também tinha essa magia de matar e deixar
saudades, trazendo e levando seres humanos no seu incansável cotidiano daquela
época.
Quantas vezes pessoas da época assistiram a carruagem
do Antônio Lemos, sob o comando do cocheiro Sr. Cipriano, passar levando a
Superiora ou outra Irmã, logo após à chegada do trem das seis dirigindo-se
àquele Colégio
.
“Jamais poderemos entender como conseguiram acabar
com o nosso trem, isto é, com a nossa Estrada de Ferro de Bragança.
A
única explicação é que, as vezes o homem não tem limites e nem mede
consequências”- (Frase de Orlando Lino)
(Fotografias tiradas em 10/10/1935 na estação de Santa Izabel do Pará)
Muito legal! Avisa quando teu livro estiver pronto. será um presente para o meu cunhado que trabalhou no desmonte da estrada de ferro Belém-Bragança .
ResponderExcluirOlha só... Muito bacana.. quero intrevistar teu cunhado. Onde moras?
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